segunda-feira, 31 de outubro de 2016

POR QUE ALGUMAS FEMINISTAS SE PREOCUPAM COM MEU PARABÉNS A DOM ALDO?


PREZAD@S, UMA AMIGA ME PASSOU UNS POSTS DE FALAS DE FEMINISTAS DA PARAÍBA ME CRITICANDO PORQUE HOJE PARABENIZEI DOM ALDO DI CILLO PAGOTTO PELOS SEUS 19 ANOS DE ORDENAÇÃO COMO EPÍSCOPO. SIM, PARABENIZEI E VOLTAREI A PARABENIZÁ-LO MUITAS VEZES. VOLTAREI A PARABENIZAR PELO AMIGO QUE ELE É E PELO RESPEITO QUE TEM AS MINHAS OPINIÕES DIVERGENTES, PELO BOM OUVINTE QUE ME ACOLHE E PELO SACERDOTE QUE ÀS VEZES FAZ O PAPEL DE PAI E ME REPREENDE COM RESPEITO. SIM, VOU PARABENIZÁ-LO. NÃO O DOM ALDO K'GOTTA, APELIDO VULGAR E DESMERECEDOR DE QUEM NÃO RESPEITA A ORIGEM ALHEIA, O NOME QUE SE HERDA, A HISTÓRIA DO OUTRO, PORQUE PELO MENOS PRA MIM, TERÁ SEMPRE A MINHA DEFERÊNCIA PORQUE TEMOS EM PARTE ORIGEM COMUM. A ANCESTRALIDADE DO OUTRO DEVE SER RESPEITADA E ELA SE ESTAMPA TAMBÉM NO NOME QUE NO CASO DELE É DE ORIGEM ITALIANA. POR QUE SOMENTE DEVEMOS RESPEITAR COMO FORMA DE EMPODERAMENTO A IMAGEM DAS PESSOAS NEGRAS? POR QUE TANTO DESRESPEITO AO NOME DE ALGUÉM? NOME QUE ESTAMPA TAMBÉM A SUA ANCESTRALIDADE? O NOME É DIREITO DA PERSONALIDADE, O PRIMEIRO DIREITO CIVIL DAQUELES QUE NASCEM COM VIDA. SIM, TENHO CARINHO POR DOM ALDO, SAUDADE DAS SUAS HOMILIAS E DA SUA BELA VOZ EMBALANDO AS FESTAS DA COMUNIDADE ITALIANA. TENHO SAUDADE DAS DISCUSSÕES E EMBATES POR PONTOS DE VISTA QUE CADA UM DENTRO DA SUA CERTEZA, JULGAVA SER O DONO E DONA DA RAZÃO. EU QUESTIONO ÀS SENHORAS QUE FICARAM HORRORIZADAS COM A MINHA HOMENAGEM SE SABERIAM COMO FORAM FEITAS AS PRESTAÇÕES DE CONTAS DOS VALORES E RECURSOS DE ONGS ALEMÃS QUE ERAM MAL ADMINISTRADOS POR PESSOAS A FRENTE DE PASTORAIS AO TEMPO DA CHEGADA DE DOM ALDO? SE SABEM ME DIZER POR QUE MESMO DOM MARCELO SENDO ADEPTO DA TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO AMARGOU COM A MÁ LÍNGUA DE BANDIDOS ORDENADOS PADRES  QUE INVENTARAM QUE DOM MARCELO CARVALHEIRA TINHA CASO COM O SEU PRÓPRIO MOTORISTA? SIM, MINHAS SENHORAS, EU SEI COM QUE TIPO DE PASTORAIS DOM ALDO DI CILLO PAGOTTO ACABOU, OU MELHOR COM QUAIS INTERESSES... PERGUNTO ÀS SENHORAS TÃO OCUPADAS COM HOMENAGENS QUE FAÇO SE POSSUEM A MESMA PREOCUPAÇÃO EM DEFENDER VIOLAÇÕES GRAVES DE DIREITOS DAS MULHERES QUE EXPONHO NO MEU BLOG COMO TORTURAS DE APENADAS NO BOM PASTOR, ACOBERTADO PELO GOVERNO DO ESTADO. SIM A TORTURADORA CINTHYA ALMEIDA, INDICAÇÃO E AMIGA DE UMA DAS FEMINISTAS QUE TAMBÉM RECLAMOU DA MINHA HOMENAGEM, SRA. SANDRA MARROCOS. CONVIDO ÀS SENHORAS PARA FAZEREM COMIGO NÃO" O DISSE ME DISSE" MAS TRABALHO DE VERDADE E PARAR UM POUCO COM OBA OBA QUE NÃO MUDA A SITUAÇÃO E REALIDADE DE DIVERSAS MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA. QUAL A POLÍTICA CONSTRUÍDA E COBRADA DO MUNICÍPIO, DO ESTADO, DA UNIÃO EM FAVOR DE MULHERES EM SITUAÇÃO DE RISCO SOCIAL QUE ACABAM SE RELACIONANDO COM TRAFICANTES E COAGIDAS A LEVAR DROGAS PARA OS PRESÍDIOS? EU ME POSICIONEI CONTRA A REVISTA ÍNTIMA VEXATÓRIA DE MULHERES, O ESTUPRO INSTITUCIONALIZADO PELO ESTADO DA PARAÍBA, E DISCORDEI DE DOM ALDO NESSE PONTO. MAS AS SENHORAS POR QUE SE CALARAM? QUAL A POLÍTICA QUE AS SENHORAS SUGEREM PARA ACABAR COM A VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES QUE SÃO MORTAS E ESTUPRADAS, USADAS COMO MOEDAS DE TROCA POR TRAFICANTES E POLICIAIS NA PARAÍBA? OU VOCÊS ACEITARAM A CONCLUSÃO OFICIAL DO INQUÉRITO DE REBECA? QUAL A POLÍTICA QUE AS SENHORAS BUSCAM CONSTRUIR PARA EVITAR QUE MÃES DE FAMÍLIA POBRES SEJAM OBRIGADAS A GUARDAR A DROGA DE VIZINHOS TRAFICANTES, POBRES INFELIZES QUE VÃO DIRETO PARA A TORTURA NA MÃO DE AMIGAS DE FEMINISTAS? GRAÇAS A DEUS, NÃO ACEITEI ESSE RÓTULO QUE AS SENHORAS OSTENTAM, PORQUE ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA VEJO UM ABISMO QUE NOS SEPARA. PORQUE CREIO QUE MEU TRABALHO FALA QUAIS OS MEUS VALORES DE FATO E NÃO SE RESUME A DISCURSO. CONVIDO AS SENHORAS A RESPONDEREM PROCESSOS CRIMINAIS COMO EU RESPONDO POR MILITAR CONTRA UM ESTADO COM AGENTES POLÍTICOS AGRESSORES MAS QUE TEM PODER SUFICIENTE PARA COOPTAR FEMINISTAS QUE SE CALAM DIANTE DA VIOLÊNCIA FÍSICA, MORAL E PSICOLÓGICA IMPOSTA A NOSSA EX-PRIMEIRA DAMA E JORNALISTA PÂMELA BÓRIO. QUER DIZER QUE AS SENHORAS ACREDITAM QUE DOM ALDO É OPRESSOR? QUEM OPRIME MAIS É AQUELE QUE PERSEGUE QUEM NÃO PENSA IGUAL, COMO A PATRULHA IDEOLÓGICA TÃO BEM COLOCADA EM PRÁTICA PELA PSEUDO-ESQUERDA QUE TEVE QUE SE JUNTAR COM O SEU PRÓPRIO ALGOZ, O PMDB, PARA NÃO SE FAZER CPI QUE ENVOLVESSE LULA NA ROUBALHEIRA DO MENSALÃO E ASSIM MANDAR NOSSA ÚNICA PRESIDENTE MULHER DA HISTÓRIA PARA O ABATEDOURO POLÍTICO. SIM, DOM ALDO NÃO PODE PENSAR DIFERENTE, MAS O OPRESSOR É ELE. NESSAS HORAS LEMBRO DO QUE SE COMENTA EM PSICOLOGIA SOBRE PROJEÇÃO. A PROJEÇÃO DE GRUPOS QUE INTROJETAM A IDEIA DE QUE COM O SEU DISCURSO DE POUCA AÇÃO MAS QUE NA PRÁTICA LEGITIMA OPRESSORES PIORES AINDA ACREDITAM QUE ACABANDO COM REPUTAÇÕES DE OPOSITORES IDEOLÓGICOS CONSEGUIRÃO CONVENCER O QUE NÃO O FAZEM COM ARGUMENTOS. QUAIS POBRES FORAM EXPULSOS DA IGREJA? OS APONTADOS POR UM DOS FALSIFICADORES DA CARTA CONTRA DOM ALDO, PADRE LUIZ ANTÔNIO OU POR PADRE LUIZ COUTO QUE SE JUNTOU EM BRASÍLIA COM OUTRO DESAFETO DO ARCEBISPO, PADRE JOSÉ LINHARES? SIM, POR FALAR NISSO, ANTES QUE FALEM DO PROCESSO DE DOM ALDO NO CEARÁ POR TER "COAGIDO TESTEMUNHAS", O PROCESSO FOI ARQUIVADO, PORQUE APESAR DO PROMOTOR TÊ-LO DENUNCIADO (O PROMOTOR ERA AMIGO DO PADRE JOSÉ LINHARES), O JUIZ VIU QUE SE TRATAVA DE PERSEGUIÇÃO POLÍTICA E VERIFICOU QUE NÃO HAVIA PROVAS. MAS AÍ A TURMA QUE GOSTA DE BARULHO E NA PRÁTICA POUCO PROPÕE E QUE TEM EM TODO CANTO, VEM COM TODO GOSTO MACULAR O NOME DOS OUTROS. QUAIS POBRES FORAM AFASTADOS DA IGREJA? O MESMO POVO QUE VEJO RECLAMAR NESSA POSTAGEM SE FOSSE COLOCADO NA MINHA FRENTE EU NÃO RECONHECERIA COMO FREQUENTADOR DA IGREJA, MAS RECONHECERIA MUITAS PESSOAS POBRES QUE FREQUENTAVAM A MISSA DE DOM ALDO, QUE POR SINAL TEM UMA EXCELENTE HOMILIA. INCLUSIVE DEIXAR CLARO, QUE DOM ALDO MESMO SABENDO QUE SOU DO CANDOMBLÉ, QUE TIVE INÚMEROS RELACIONAMENTOS AFETIVOS TIDOS COMO NÃO CONVENCIONAIS, NUNCA ME NEGOU A EUCARISTIA. QUERO PERGUNTAR SE HÁ ALGO MAIS INCLUSIVO DO QUE A EUCARISTIA NA IGREJA? CREIO QUE HÁ MUITA FALTA DE CARIDADE E A PRIMEIRA DELAS COMEÇA PELA FALTA DE JEJUM DA LÍNGUA FALTOSA.

LAURA BERQUÓ

PARABÉNS, DOM ALDO PAGOTTO, PELOS SEUS 19 ANOS COMO BISPO DA IGREJA CATÓLICA

QUERIDO DOM ALDO, DESEJO AO SENHOR NO DIA DE HOJE, 31.10.2016, MUITAS FELICIDADES PELOS SEUS 19 ANOS DE ORDENAÇÃO COMO BISPO (SE BEM QUE APRENDI QUE O SACRAMENTO DA ORDEM É UM SÓ. O RESTANTE SÃO GRADAÇÕES). QUE O SENHOR SE MANTENHA ESSA FORTALEZA E CONTINUE FIRME EM SEUS PROPÓSITOS. "PEDRAS NO CAMINHO? GUARDO TODAS. UM DIA CONSTRUIREI UM CASTELO" FERNANDO PESSOA.





sábado, 29 de outubro de 2016

PÉROLA NEGRA DO MÊS DE OUTUBRO DE 2016: ANA CLEUMA

Nossa linda pérola...
PREZAD@S, A NOSSA PÉROLA NEGRA DO MÊS DE OUTUBRO DE 2016 DO BLOG É UMA LINDA JOVEM DE 25 ANOS, MINHA ALUNA POR SINAL, ESTUDANTE DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DA UFPB. ANA CLEUMA RESIDE EM ARAÇAGI E APESAR DE JOVEM POSSUI UM CURRÍCULO INVEJÁVEL: TÉCNICA EM SAÚDE BUCAL, AGENTE DE VIAGENS, OPERADORA DE VIAGENS E GUIA DE TURISMO. NOSSA FUTURA CONTADORA INCLUSIVE JÁ POSSUI UMA GRADUAÇÃO, SENDO LICENCIADA EM HISTÓRIA PELA UEPB. AMA VIAJAR E DANÇA DO VENTRE. PARABÉNS, ANA CLEUMA, POR SER A NOSSA PÉROLA NEGRA DO MÊS DE OUTUBRO! OBSERVAÇÃO: OS CRÉDITOS NAS FOTOS AINDA SERÃO POSTOS, E NÃO PERTENCEM À DONA DO BLOG.


já está no segundo curso superior

Historiadora (licenciatura)) pela UEPB e futura Contadora pela UFPB

é uma bela dançarina de dança do ventre também

Pérola Negra

Vaidosa

Feliz em te ver sempre feliz

Ama viajar já tendo tabalhado com turismo

Linda


sexta-feira, 28 de outubro de 2016

COMEÇANDO A APARECER OS PROCESSOS CONTRA O DEPUTADO DODA DE TIÃO

Processo contra o Deputado Estadual Doda de Tião por ameaça
PREZAD@S, COMEÇANDO A POSTAR OS PROCESSOS CONTRA O DEPUTADO ESTADUAL DODA DE TIÃO, UMA DOS MANDANTES DO ASSASSINATO DO JOVEM SEBASTIAN RIBEIRO COUTINHO. NA COMARCA DE CARPINA, PERNAMBUCO, O DEPUTADO RESPONDE POR CRIME DE AMEAÇA. IREMOS POSTAR MAIS PROCESSOS.

CORDIALMENTE,

LAURA BERQUÓ

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

CASO CÉLIO ALVES: NOTA NA CONDIÇÃO DE ADVOGADA DA MENOR

NOTA

Venho publicamente informar, na condição de advogada da menor K.J.G.H, de 16 anos de idade, que já foram tomadas as providências junto à Delegacia da Mulher em João Pessoa, bem como a Promotoria Especializada da Infância e da Juventude já foi comunicada e instaurou procedimento para acompanhar o caso de agressão física, psicológica e moral em que figura como agressor o Sr. Luciélio Alves de Araújo, mais conhecido no meio jornalístico como Sr. Célio Alves.
Algumas retificações deverão ser feitas ao que foi informado por mim ao Ministério Público sobre o envolvimento do pai da menor no acontecido, haja vista a imagem distorcida apresentada nas redes sociais e por declarações do próprio agressor, de que o genitor da menor é sua testemunha e de que há uma trama para extorqui-lo. Pois bem. A menor K. J. G. H. é uma menor de situação financeira abastada, sendo que tanto seus genitores como sua avó paterna, responsável pela sua criação, são empresários, sendo que seus pais possuem na área de construção civil nos Estados Unidos da América e sua avó paterna no ramo de confecções aqui na Paraíba. Que fique claro que os genitores da menor, assim como sua avó paterna, não autorizaram o namoro, tendo a menor, aos 15 anos de idade, reencontrado o agressor por meio de rede social, já que no ano anterior se viram pessoalmente em festa realizada em cidade do interior da Paraíba. Conforme depoimento da menor, a paquera e o namoro tiveram início a partir iniciativa do seu ex-namorado. A família reclamava da diferença de idade. Ocorre que pela legislação brasileira, acima dos 15 anos de idade, não havendo exploração sexual de menores, não há como coibir que uma menor namore um homem mais velho, haja vista o namoro ter sido iniciado porque houve uma empatia entre ambos.
Infelizmente, tomamos conhecimento na Delegacia da Mulher que o agressor da menor K.J.G.H. neste mesmo ano de 2016, se envolveu em outra ocorrência de agressão, não com a menor, mas envolvendo outra mulher do seu círculo de convivência, e por isso responde já a processo por violência doméstica. Também registrar que será noticiado e pedido ao Ministério Público em Guarabira que averigue junto ao Cartório de Pessoas Naturais de Guarabira, como teria ocorrido a suposta emancipação da menor, haja vista a não anuência da genitora. Não houve emancipação. O Sr. Célio Alves está com cópia do que ele informou a menor se tratar do instrumento de emancipação dela.
Ainda, informamos que foram requeridas as medidas de proteção com base na Lei Maria da Penha para que o agressor cesse quaisquer contatos com a menor, com seus familiares e com testemunhas, haja vista as tentativas de intimidação contra aquelas pessoas que se solidarizam com a menor em virtude das agressões que esta sofreu.
A família ainda informa que desde o dia 12.10.2016 tentou na verdade preservar a imagem da menor porque tinha receio da exposição que esta poderia vir a sofrer em virtude dos vídeos gravados pelo agressor em que a menor é submetida à tortura psicológica e espancada em momentos em que o celular que era usado para fazer a filmagem ficava parado em determinados pontos da gravação sobre móveis e a máquina de lavar roupa. Informa K.J.G.H., que nunca pensou em se matar, mas apenas em fugir para o apartamento vizinho, através das janelas que são próximas, porque o agressor havia trocado a fechadura do apartamento e na confusão por ele causada desaparecido com as chaves, impossibilitando a fuga da vítima. Estamos tomando providências para que o agressor seja indiciado por lesão corporal, ameaça e injúria, com os agravantes previstos pela Lei Maria da Penha, dentre outros delitos.
A Polícia Militar na data do fato, 12.10.2016, foi chamada ao apartamento do Sr. Célio Alves por uma vizinha que ouvia a gritaria, os choros e o barulho vindos daquele local, diferentemente do que ele alega em sua nota. A menor ainda foi ameaçada pelo agressor a escrever pedidos de desculpas e para retornar a relação amorosa. Informa ainda que a menor não está mais namorando o agressor e esta era a sua vontade, de colocar fim no relacionamento que tinha se tornado violento, doentio, quando compareceu para pegar o restante de suas coisas e objetos na casa do agressor. Informa que a família da menor K.J.G. H. que possui todos os comprovantes bancários dos valores que eram transferidos para a menor sem nunca ter havido colaboração financeira do agressor para com a manutenção de K.J.G.H., desmentindo quaisquer notícias de natureza desabonadora de que a menor precisasse do agressor ou que estivesse nessa relação amorosa para tirar algum tipo de vantagem financeira.

João Pessoa, 27 de outubro de 2016.

Laura Taddei Alves Pereira Pinto Berquó

OAB/PB n.º 11.151

terça-feira, 25 de outubro de 2016

CASO CELIO ALVES E NOTAS DE SOLIDARIEDADE PARTE 7 NOTA DA SEDUP

SEDUP = SERVIÇO DE EDUCAÇÃO POPULAR

 NOTA DE SOLIDARIEDADE A JOVEM K.H

O debate em torno da violência contra a mulher ganhou um marco legal que o tirou da invisibilidade jurídica, com a promulgação da Lei 11.340 em 2006, conhecida como Lei Maria da Penha (LMP), e no ano passado da Lei 13.104/2015, que torna o feminicídio crime hediondo e representa um marco político na luta pelos direitos das mulheres.
No entanto, quando os fenômenos de violência de gênero se manifestam identificamos que, ainda, perdura a banalização, naturalização e a conseqüente resistência em reconhecer este tema como um problema de política pública no contexto atual de avanço de valores machistas, atos sexistas e misóginos de uma sociedade patriarcal.
Dessa forma, nos posicionamos com uma preocupação vigilante acerca da onda crescente de violações dos direitos das mulheres, da criança e do adolescente que assola o nosso estado. Atualmente a Paraíba ocupa o 6º Lugar nacional, sendo o 2º estado da região Nordeste, em número de assassinatos de mulheres no Mapa da Violência contra a Mulher (2015), e, portanto, vimos a público manifestar nosso repúdio e indignação contra o radialista Célio Alves, então secretário Executivo de Comunicação do Estado da Paraíba, acusado de atos de violência psicológica, física e moral pela sua namorada K.H, 16 anos.
A violência envolvendo o casal ganhou visibilidade pública a partir de cenas gravadas e divulgadas pelo próprio Sr. Célio Alves, o que já apresenta uma iniciativa abusiva e coercitiva, agravada, ainda mais, quando um homem adulto e de função pública arquiteta ação de grande constrangimento moral, envolvendo sua namorada, uma adolescente, para narrar a sua versão dos fatos, invertendo a lógica de agressor para papel de vítima, mas exercendo um ato de covardia sexista. O Art. 232 do Estatuto da Criança e Adolescente discorre que: Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento, tem a pena de detenção de seis meses a dois anos.
As cenas divulgadas, mesmo com possível edição dos fatos, não deixam de revelar no conteúdo uma linguagem de poder machista e misógino, de desqualificação da mulher, visando à naturalização, banalização da violência doméstica e familiar, numa tentativa de se eximir da tipificação dos crimes previstos na Lei Maria da Penha, que neste caso podem se enquadradas pelo artigo 7º da Lei nº 11.340/2006, que versa sobre as formas de violência doméstica e familiar contra a mulher.
Diante desse contexto, o Serviço de Educação Popular (SEDUP), uma organização não governamental de Guarabira, que promove o fortalecimento da cidadania pautada no respeito aos Direitos Humanos, reitera pela apuração isenta desse caso de violência contra a mulher na condição de adolescente e reivindica a proteção da mesma. Acreditamos e lutamos por uma educação de soberania popular que se fundamenta na luta por ações que fortaleçam as políticas públicas para aplicação efetiva da Lei Maria da Penha e campanhas educativas que promovam a igualdade de gênero e enfrentamento ao feminicídio.
Guarabira, 25 de Outubro de 2016.

sábado, 22 de outubro de 2016

PARA O PSB JSB DE GUARABIRA BATER EM MULHER DEVE SER ASSUNTO PESSOAL

PREZAD@S, JURO QUE NÃO ENTENDI A NOTA DO PSB JSB DE GUARABIRA PORQUE ACHEI QUE A DA ESTADUAL FOI MUITO BOA, MAS JURO QUE A DE GUARABIRA NÃO ENTENDI... O QUE É QUESTÃO DE ORDEM PESSOAL? A LEI MARIA DA PENHA? "O FATO QUE OCORREU É DE ORDEM PESSOAL... E DEVEMOS FICAR ATENTOS PARA QUE GOSTA DE CRIAR FACTOIDES COM INTERESSE ME MACULAR A IMAGEM DE ALGUÉM", DIZ A NOTA.

HOMENAGEM A NOSSA ANAYDE: 86 ANOS DE SEU FALECIMENTO

ANAYDE BEIRIZ


PREZAD@S, HOJE, DIA 22.10.2016, FAZ 86 ANOS DO FALECIMENTO DE ANAYDE BEIRIZ.  NOSSA RAINHA DA BELEZA DO ANO DE 1925, A POETISA E PROFESSORA ANAYDE BEIRIZ, NASCEU NA CAPITAL DO ESTADO EM 18.02.1905 E FALECEU EM 22.10.1930 EM RECIFE. ESTA POSTAGEM É MINHA HOMENAGEM À ANAYDE BEIRIZ, A BELA E INFORTUNADA FILHA DA CAPITAL. ANAYDE ERA MULHER ALTA PARA A ÉPOCA: MEDIA 1,67 m SEGUNDO ME INFORMOU SUA SOBRINHA IALMITA BEIRIZ GRISI, COM BASE NO LAUDO CADAVÉRICO DE ANAYDE. SEGUNDO O HISTORIADOR REINALDO SOBRINHO, QUE TINHA 16 ANOS EM 1930, O MESMO ME INFORMOU NO ANO DE 1999, QUANDO EU FREQUENTAVA MAIS ASSIDUAMENTE O IHGP, QUE CONHECEU ANAYDE DE VISTA NAS RUAS DO CENTRO DA CAPITAL. ERA REALMENTE UMA BELA MULHER, ELEGANTE, CHARMOSA E QUE FAZIA OS RAPAZINHOS DOS ANOS 20 SUSPIRAREM. OUTRO FATO INTERESSANTE QUE REINALDO SOBRINHO ME RELATOU É QUE ANAYDE BEIRIZ USAVA BATOM VERMELHO, O QUE ERA UM ESCÂNDALO PARA A ÉPOCA NA NOSSA PACATA E PROVINCIANA CAPITAL. EXALTO SEMPRE QUE POSSO NOSSA PARAIBANA, MAS NUNCA FUI PARTIDÁRIA NEM FÃ DO CORONEL ZÉ PEREIRA, O QUE NÃO SIGINIFICA QUE O ESTEJA DESMERECENDO COMO PESSOA. NÃO APROVO O CORONELISMO. ESSA HERANÇA QUE DIVIDE REGIÕES EMPOBRECIDAS EM FEUDOS POLÍTICOS ATÉ OS DIAS DE HOJE. NEM MUITO MENOS CONCORDO COM O COMPORTAMENTO DE JOÃO PESSOA, SUAS ATITUDES DE PERSEGUIÇÃO, DE DESRESPEITO AOS DIREITOS INDIVIDUAIS, COMO FEZ NO CASO ANAYDE E JOÃO DANTAS. MUITO MENOS DEFENDO JOÃO DANTAS NO QUE SE REFERE A SUA ÍNDOLE VIOLENTA, PORQUE ESSA CARACTERÍSTICA SUA, DE TER SIDO VIOLENTO, ERA INDEPENDENTE DA PAIXÃO PELA QUAL FOI TOMADO PELA “SACANAGEM” DE JOÃO PESSOA E DO MINISTRO JOSÉ AMÉRICO DE ALMEIDA (MENTOR INTELECTUAL DA EXPOSIÇÃO DA INTIMIDADE DE JOÃO DANTAS E DA INVASÃO AO SEU ESCRITÓRIO E RESIDÊNCIA). A FAMÍLIA DE JOÃO DANTAS ASSIM, COMO ELE, ERAM PESSOAS TIDAS COMO HOMENS VIOLENTOS JÁ,  SENDO UMA FAMÍLIA VIOLENTA SOBRETUDO NO LITORAL NORTE DA PARAÍBA, ONDE HOUVE MUITOS CASOS DE GRILAGENS E VIOLÊNCIA CONTRA OS POTIGUARA. A VERDADEIRA MÁRTIR DE 30 É ANAYDE. PRA MIM TANTO FAZ SE A CIDADE SE CHAMA JOÃO PESSOA OU NÃO, MAS SE QUISEREM UMA SUGESTÃO DE MUDANÇA QUE NÃO SEJA PARAÍBA, LÁ VAI: ANAYDE.
ABAIXO, UMA MÚSICA CUJO VERSO ANAYDE ADORAVA CANTAROLAR. TRATA-SE DE MÚSICA QUE ESTÁ NO SEGUNDO DISCO GRAVADO NO BRASIL EM 1902 POR XISTO BAHIA (BAHIANO), PORÉM ESTA VERSÃO QUE POSTO FOI GRAVADA EM 1908 POR EDUARDO DAS NEVES. O TRECHO É:  “A MULHER E A GALINHA NÃO SE DEIXA PASSEAR, A GALINHA O BICHO COME, A MULHER DÁ O QUE FALAR”. A MÚSICA SE CHAMA “BOLIM BOLACHO”. VAMOS OUVIR O TIPO DE MÚSICA QUE ANAYDE DEVIA OUVIR DURANTE SUA INFÂNCIA.



 ABAIXO UMA POESIA DE ANAYDE, LEMBRANDO QUE MUITAS POESIAS DE ANAYDE FORAM QUEIMADAS QUANDO SUA CASA FOI INVADIDA NA FÚRIA DA REVOLUÇÃO DE 1930, DE FORMA QUE NUNCA SABEREMOS O SEU REAL POTENCIAL COMO POETISA, UMA VEZ QUE MORREU MUITO JOVEM, AOS 25 ANOS.



"NASCI
NASCEU
CRESCEU
NAMOROU
NOIVOU
CASOU
NOITE NUPCIAL
AS TELHAS VIRAM TUDO
SE AS MOÇAS FOSSEM TELHAS NÃO SE CASARIAM…”

POESIA DE ANAYDE BEIRIZ






CASO CÉLIO ALVES E NOTAS DE SOLIDARIEDADE: PARTE 6 SEC. MULHERES DA PMJP

"NOTA DE REPÚDIO À VIOLENCIA CONTRA A MULHER"
A Secretaria Extraordinária de Políticas Públicas para as Mulheres do Município de João Pessoa tomou conhecimento da situação grave de violência sofrida pela adolescente K. H. (16 anos) e, por tal motivo, viemos a público com o propósito de externar nosso profundo repúdio ao ato violento praticado pelo agressor, que reproduz o machismo arraigado na nossa sociedade e aumenta as estatísticas de violência contra a mulher em nosso município. Tais atos violentos são explicitados através da disparidade nas relações de gênero, onde a mulher é vista como um objeto, simplesmente pela sua condição de mulher.
Como Instituição que defende a igualdade plena entre os gêneros, o enfrentamento à violência contra as mulheres, assim como o seu empoderamento, nos solidarizamos com os familiares e colocamos à disposição da jovem o Centro de Referência da Mulher Ednalva Bezerra, uma instituição de referência, que integra a rede de atendimento a mulher em situação de violência, prestando acolhimento, orientação, atendimento psicológico social e jurídico.
Os órgãos de segurança precisam mostrar para a sociedade que quem pratica qualquer ato de violência contra mulher deve ser punido. A impunidade é o maior incentivo à violência.
A construção de uma sociedade igualitária, livre de qualquer forma de discriminação e violência, é uma tarefa de todos e todas e sempre será objetivo norteador desta secretaria."

Adriana Gonsalves Urquiza de Sá
Secretária Extraordinária de Políticas Públicas para Mulheres João Pessoa

O MPT OUVIU TESTEMUNHA SOBRE A ARMAÇÃO DA CARTA?

PREZAD@S, ESPERO QUE O MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO NA SUA INVESTIGAÇÃO TENHA PEDIDO PARA OUVIR A TESTEMUNHA JOSÉ RONALDO GOMES DE BRITO, QUE É PADRE E QUE COM BASE NO TESTEMUNHO DELE, O MPT PEÇA PARA QUEBRAR O SIGILO TELEFÔNICO DA SRA. MARIANA E DO PADRE LUIZ PARA APURAR ESSA HISTÓRIA... FICA A SUGESTÃO PARA AJUDAR A ELUCIDAR UM CASO TÃO ESPETACULARIZADO POR VÁRIOS GRUPOS PELAS RAZÕES MAIS DIVERSAS.

PERGUNTA AO MPT: SE ESTÁ SIGILOSO A INVESTIGAÇÃO QUEM VAZOU ENTÃO?

PREZAD@S, SE O INQUÉRITO ATÉ ENTÃO CONDUZIDO PELO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO ESTÁ SOB SIGILO NO CASO QUE INVESTIGA OS ESCÂNDALOS SEXUAIS ENVOLVENDO SUPOSTAMENTE MENORES E RELIGIOSOS DA ARQUIDIOCESE DA PARAÍBA, QUEM ENTÃO VAZOU? SIM, PORQUE OS ADVOGADOS DAS PESSOAS APONTADAS NÃO TERIAM INTERESSE NO VAZAMENTO E ATÉ ONDE SABEMOS, NEM OS ADVOGADOS DOS INVESTIGADOS TIVERAM ACESSO AOS AUTOS. UMA VIOLAÇÃO GRITANTE DE DIREITOS. AÍ EU PERGUNTO: QUEM TEVE INTERESSE, APÓS DETERMINAÇÃO DA PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA (NÃO DEFINITIVA E O MPT TENTA TRAZER PARA SI NOVAMENTE A QUESTÃO) DE QUE OS AUTOS FOSSEM REMETIDOS AO MPE, QUE OS INVESTIGADOS FOSSEM EXPOSTOS, ASSIM COMO QUEM PRESTOU DEPOIMENTO? ESPERO QUE ISSO ESTEJA SENDO AVERIGUADO, PORQUE SE TRATA DE ALGO GRAVÍSSIMO. PARTICULARMENTE, ENTENDO QUE A COMPETÊNCIA É DO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, UMA VEZ QUE ATÉ O PRESENTE, COMO SE PODE VERIFICAR DOS DEPOIMENTOS, NÃO SE VISLUMBRA POSSÍVEL PRÁTICA SEXUAL PARA FINS COMERCIAIS, MAS SIM MERAMENTE PESSOAIS DOS ACUSADOS. CREIO QUE NESSA QUESTÃO HÁ MUITA INFLUÊNCIA DE SUBJETIVISMOS COMO PARTIDARISMOS, SIMPATIAS E ANTIPATIAS... ENQUANTO ISSO, O ÚNICO LADO PERFEITO E ACABADO SEM MÁCULAS É DO PESSOAL QUE MANDOU DONA MARIANA ASSINAR A CARTA... MANTENHO TUDO QUE DISSE ATÉ AGORA. INFELIZMENTE DOM ALDO FOI VÍTIMA DE ARMAÇÃO PELO GRUPO COMANDADO POR PADRE LUIZ ANTONIO OLIVEIRA E O SR. DIEGO LIMA QUE TEM AMIZADES COM AUTORIDADES INTERESSADAS NA CONDUÇÃO DESSE CASO. PADRE LUIZ ANTONIO E DIEGO LIMA ARMARAM A TAL CARTA E COLOCARAM DONA MARIANA PARA ASSINAR. ABAIXO A NOTA:

"NOTA DO MPT - Exploração sexual na Paraíba

O Ministério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB) confirmou que o procurador-geral da República em Exercício, José Bonifácio Borges de Andrada, suspendeu, temporariamente, a investigação acerca da ‘Exploração Sexual de meninos por sacerdotes católicos da Arquidiocese da Paraíba’.
Todavia, reafirma que tomará as medidas cabíveis para que o poder investigatório do Ministério Público do Trabalho (MPT) seja restaurado e o procedimento retome o seu curso.





O procedimento ainda se encontra sigiloso, somente tendo acesso às peças os advogados devidamente habilitados nos autos, para o regular exercício do direito de defesa dos seus constituintes, e não autoriza a divulgação pública do conteúdo investigado."

CASO CÉLIO ALVES E AS NOTAS DE SOLIDARIEDADE: PARTE 5 GEM

NOTA DO GEM (MOVIMENTO FEMINISTA DA PARAÍBA) SOBRE O CASO CÉLIO ALVES
Movimento Feminista da Paraiba em suas diversas representações também faz NOTA DE REPÚDIO. O GEM Está junto com elas.
VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES NA PARAÍBA
NOTA PÚBLICA DO MOVIMENTO FEMINISTA
Vimos por meio desta, manifestar nossa indignação frente à situação de exposição e de violência física e psicológica sofridas pela adolescente K. H., de 16 anos.
Tivemos acesso às informações sobre a violência a partir da publicização, no dia 20 de outubro, de vídeos – gravados por seu namorado, o então secretário executivo de comunicação do estado da Paraíba (Célio Alves), em que ele subjuga a adolescente à violência psicológica e, em alguns momentos, indicando a ocorrência de violência física, não aparecendo imagens no momento em que ela grita. Submetendo-a ainda, a constrangimento e exposição pública.
As cenas gravadas indicam que K.H. estava emocionalmente fragilizada, sentindo-se intimidada com a filmagem da situação. A atitude de filmá-la como forma de constrangimento por si só é abusiva e a violência de gênero sofrida é intensificada pelo fato de se tratar de uma adolescente.
Vivemos em uma sociedade patriarcal, machista, sexista, racista em que as mulheres e meninas são tratadas como seres inferiores, como objetos e são violadas diariamente. A violência de gênero é um problema grave e atinge milhares de mulheres todos os dias. Segundo o Mapa da Violência contra a Mulher de 2015, a Paraíba ocupa o 6º lugar nacional no número de assassinatos de mulheres, e é o 2º estado do Nordeste com maior número de casos registrados de violência doméstica. A média é de 13 mulheres assassinadas por dia e o número é bem maior se considerarmos as que são agredidas física e moralmente e as que não conseguem denunciar.
Neste fato, que segue o mesmo curso de uma cultura que tenta “naturalizar” a violência contra nós mulheres, com sucessivas tentativas de nos questionar, culpabilizar, responsabilizar, perseguir e condenar, na tentativa de tirar a credibilidade da mulher agredida e inocentar ou proteger o agressor, está incutido uma falsa ideia de que a vida de nós mulheres está disponível para ser exposta, violada e julgada, se tornando, portanto, canais para violações mais graves - estupros e assassinatos.
Diante do exposto, viemos a público, manifestar nosso repúdio e indignação frente ao fato aqui destacado e expressar nossa solidariedade à K. H.: Você não está sozinha!
Nós feministas, temos denunciado exaustivamente a sociedade patriarcal, machista, racista e lesbo-trans-bi-fóbica e atuado para o fim de todas as formas de violência contra as mulheres. Portanto, exigimos dos poderes públicos e das autoridades competentes o devido acompanhamento do caso, sobretudo, a proteção e o cuidado da adolescente, para que essa não seja responsabilizada pela violência que sofreu.
Exigimos ainda, que os organismos de segurança pública e da justiça atuem de forma efetiva na adequada apuração dos fatos e que as providências sejam tomadas com a garantia dos direitos estabelecidos no Estatuto da Criança e do Adolescente e na Lei Maria da Penha.
Reafirmamos que nós mulheres temos o direito de ir e vir!
Temos direito a fazer nossas próprias escolhas!
Temos o direito de viver com liberdade e sem violência!
#SomosTodasKH! #NãoFoiIncidenteFoiViolência
A nossa resistência é o que nos mantém vivas e lutando!
Rede de Mulheres em Articulação na Paraíba, Abayomí – Coletiva de Mulheres Negras na Paraíba, Cunhã – Coletivo Feminista, Bamidelê – Organização de Mulheres Negras PB, Grupo MARIAS de extensão e pesquisa em gênero, educação jurídica popular e acesso à justiça do Centro de Referência em Direitos Humanos (CRDH/UFPB), GEM/Grupo de pesquisa em gênero e mídia da UFPB

CASO CÉLIO ALVES E NOTAS DE SOLIDARIEDADE: PARTE 4

A Comissão de Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa da Paraíba manifesta indignação às práticas de violência física e psicológica sofridas por uma adolescente, promovida por seu namorado, o secretário executivo de Comunicação Social do Estado, o radialista Célio Alves.
Esta Comissão, a partir dessa situação de violência doméstica e de gênero, vem a público repudiar tais atitudes e exigir das autoridades competentes que apurem devidamente todos os aspectos que envolvem as situações expostas pelos envolvidos e que tomem as devidas providências.
A Organização das Nações Unidas classifica a violência contra mulheres e meninas como uma grave violação dos direitos humanos, com consequências físicas, sexuais, psicológicas e sociais. O feminicídio, decorrência mais extrema dessa violência de gênero, só recebeu legislação específica nos últimos anos. De acordo com o Mapa da Violência contra a Mulher/2015, a Paraíba ocupa hoje o 6º lugar nacional no número de assassinatos de mulheres, e é o 2º estado do Nordeste com maior número de casos registrados de violência doméstica.
Considerando os indicadores de violência expostos na Paraíba e a grave ameaça à vida das mulheres, estamos tornando central para esta Comissão o empenho contra a violência contra as mulheres.
Comissão dos Diretos da Mulher da Assembleia Legislativa da Paraíba.

CASO CÉLIO ALVES E AS NOTAS DE SOLIDARIEDADE: PARTE 3 PSB JSB

NOTA - JUVENTUDE SOCIALISTA BRASILEIRA

 Em virtude dos atos de violência praticados contra uma adolescente de 16 anos por seu namorado, Célio Alves, ex - Secretário adjunto da Comunicação do Estado e membro filiado do Partido Socialista Brasileiro, a Juventude Socialista Brasileira-JP e da PB vem a público esclarecer que: É primordial que os fatos sejam devidamente apurados e que toda e qualquer comprovação de violência física e/ou psicológica praticada contra a adolescente sejam punidas de acordo com a lei; Solicitamos às autoridades competentes do Estado da Paraíba que tomem as providencias cabíveis, investigando os atos de violência que se tornaram públicos na manhã da última quinta-feira, 20 de outubro de 2016, envolvendo uma adolescente de 16 anos que foi exposta de forma ilegal e arbitrária nas redes sociais e nos meios de comunicação por este cidadão; Os indicadores de violência contra mulheres e meninas apontam que a Paraíba é um dos estados que classificados com os piores índices nacionais, e faz parte da construção da JSB somar energias para contribuir na construção de uma nova sociedade onde o ser humano tenha seu valor de cidadania reconhecido, independente de gênero; Cabe à nós, jovens, mudar a mentalidade machista e misógina que ainda impera na Paraíba e no Brasil, e não devemos assistir impunes agressões que colocam em risco um futuro mais digno e igualitário para toda a sociedade. 

Juventude Socialista Brasileira - PSB

CASO CÉLIO ALVES E AS NOTAS DE SOLIDARIEDADE: PARTE 2 - CEDCA/PB



CASO CÉLIO ALVES E AS NOTAS DE SOLIDARIEDADE PARTE 1

GENTE, EU DISSE QUE IRIA POSTAR TODAS AS NOTAS MAS SINCERAMENTE, COMO POSSO POSTAR A DA SECRETARIA DE MULHERES DO ESTADO, SE A SRA GILBERTA SOARES NÃO ACREDITA QUE NO BOM PASTOR HAJA TORTURA PORQUE SE DÁ BEM COM A DIRETORA DE LÁ? AÍ NÃO DESCE. ESPERO QUE APROVEITEM ESSE MOMENTO DE SE FAZER JUSTIÇA ÀS MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA E SE FAÇA ALGO CONTRA AS TORTURAS DO BOM PASTOR. AS ALBERGADAS RECLAMAM MUITO AINDA DOS MAUS TRATOS E OS QUE HORRORES QUE INICIARAM EM 2012 AINDA NÃO FORAM PUNIDOS, COMO A APENADA QUE SEGUNDO O DEPEN - MINISTÉRIO DA JUSTIÇA, EM 2012, FICOU PRESA DURANTE 03 DIAS, ALGEMADA A UMA GRANDE NO ISOLADO, NUA, MENSTRUANDO E SEM ABSORVENTES. AINDA O CASO DE ADRIANA DE PAIVA RODRIGUES, DENTRE OUTROS.

CORDIALMENTE,

LAURA BERQUÓ

terça-feira, 18 de outubro de 2016

PROGRAMA INTROMETIDOS DE ONTEM: CASO DESK


CASO BRUNO ERNESTO: SOBRE A MUNIÇÃO QUE SAIU DA SEAP

Bruno Ernesto: a polícia civil entendeu ser "latrocínio"
Caso Bruno Ernesto. Apenas para perguntar se na SEAP já descobriu qual servidor retirou as munições, quem solicitou, etc? Segundo me passaram há a possibilidade de duas pessoas estarem envolvidas nisso, mas como as provas ainda estão chegando, vou postar somente as iniciais: J.P., um exibicionista que precisa alardear quando está "pegando" mulher e D.L. que ajuda a fraudar cartas contra autoridades eclesiásticas de direita. O mais interessante é que o Escândalo Jampa Digital não tem sua raiz na Paraíba. As licitações fraudulentas começaram na gestão do Governo Pernambucano ainda no tempo de Eduardo Campos. Aguardando o retorno da Procuradoria Geral da República sobre os documentos enviados no início do mês sobre o caso Bruno Ernesto. Outro fato interessante no Caso Bruno Ernesto e a questão das munições que foram retiradas da SEAP é que apesar de questionado pelos genitores da vítima até agora a Procuradoria Geral do Estado não deu retorno. Aviso ainda que caso algo me aconteça, em documento apartado, enviei ao Procurador Rodrigo Janot o nome das quatro pessoas que arquitetaram a morte de Bruno Ernesto. Foram 04. Foram 03 homens e 01 mulher. Enviei o documento para pessoas amigas já.

Leiam mais sobre o caso na coluna de Clilson Jr.

https://www.clickpb.com.br/colunistas/clilsoncol/a-arma-e-a-bala-que-matou-bruno-ernesto-do-rego-moraes-197887.html

Cordialmente,

Laura Berquó

POR QUE TIREI A FOTO DE RAIANY DO MURAL DE VITIMAS DOS TIÃO E DOS LUCENA?

PREZAD@S, A PEDIDO DE FAMILIARES QUE TEMEM RETALIAÇÃO, TIREI A POSTAGEM DA FOTO DA MENINA RAIANY. CONTINUE, SR. GOVERNADOR, SUBINDO NO PALANQUE DESSE POVO PRA PEDIR VOTO. A PARAÍBA É O ESTADO EM QUE O MEDO IMPERA. VOU TENTAR COMPREENDER A DOR E O MEDO DOS FAMILIARES, MAS SINCERAMENTE, O QUE FAZ COM QUE A IMPUNIDADE CONTINUE É O MEDO.  A SECRETARIA DE SEGURANÇA DA PARAÍBA FAZ QUE NÃO VÊ O QUE ESSES GRUPOS FAZEM PORQUE HÁ PESSOAS LIGADAS AO GOVERNO ENVOLVIDAS COM ESSAS QUADRILHAS. LAMENTO O MEDO. TENTANDO ASSIMILAR ISSO. SÓ QUERIA LEMBRAR AOS FAMILIARES DE VÍTIMAS DE CRIMES, QUE O INTERESSE EM SOLUCIONÁ-LOS É DA SOCIEDADE. A FAMÍLIA CONVIVE COM A DOR DA PERDA E COM O MEDO MAS NÃO SÃO DONOS DA MORTE DE SEUS ENTES PARA QUERER TAMBÉM CALAR DENÚNCIAS. MAS TUDO BEM. COMO NÃO DÁ PRA RECORRER AO ESTADO DA PARAÍBA QUE ATUALMENTE DÁ COBERTURA E APOIA POLITICAMENTE ESSE GRUPO CRIMINOSO, ENTENDEMOS QUE POR PRUDÊNCIA DEVEMOS TIRAR A FOTO.

CORDIALMENTE,

LAURA BERQUÓ

MURAL II: AS VÍTIMAS DOS TIÃO E DOS LUCENAS DE QUEIMADAS

Sebastian Ribeiro Coutinho

Sebastian Ribeiro Coutinho foi assassinado no dia 29.06.2013, em Queimadas, a mando do Grupo dos Tião e dos Lucena de Queimadas que inventaram que Sebastian teria participado de um assalto à granja de um dos Lucena em que estava presente o irmão do Governador, Coriolano. Devido a isso, Sebastian passou a ser perseguido por policiais civis, dentre eles o Del. Marcos Paulo Vilela, com o aval do Secretário de Segurança e com ordem expressa do Governador. Mesmo com testemunhas de que o rapaz era ameaçado por Preá (José Ricardo de Souza Rego), a polícia civil fez ouvidos de mercador e nada aconteceu com Preá nem com seus irmãos, Carlinhos de Tião e Doda de Tião, que formam uma organização criminosa, e que Sebastian quando trabalhou nas eleições de Carlinhos de Tião em 2012, para recondução à Prefeitura de Queimadas, Sebastian presenciou a divisão de valores oriundas das explosões a banco para comprar o apoio de lideranças da região. Assim, como Sebastian, outras vítimas do bando foram chamadas de "bandidos" para justificar os assassinatos e espalhar mais terror na cidade.

Cordialmente,

Laura Berquó
Sentimento de Dona Maria Edilene

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

BELO VÍDEO DO YOUTUBE: POVO DE EXÚ


DECLARAÇÕES DE MONSENHOR JAELSON

Mons. Jaelson
PREZAD@S, ESTOU DIVULGANDO A RESPOSTA DE MONSENHOR JAELSON SOBRE O VAZAMENTO DE DEPOIMENTOS DE PROCESSO INDEVIDAMENTE INSTAURADO PELO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO. A QUESTÃO É A SEGUINTE: SE OS AUTOS ERAM EM SEGREDO DE JUSTIÇA E NEM OS ACUSADOS TIVERAM ACESSO, COMO APÓS A PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA DECIDIR QUE A COMPETÊNCIA PARA APURAR AS DENÚNCIAS ERA DO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, PEÇAS DOS AUTOS QUE ESTAVAM EM PODER DO MPT SIMPLESMENTE VAZAM ASSIM? E OS INVESTIGADOS FICAM SABENDO DAS ACUSAÇÕES PELA IMPRENSA. CREIO QUE DEVERIA SER FEITA UMA SINDICÂNCIA NO MPT PARA SABER COMO VAZOU...

"Buscando a verdade e esclarecendo os fatos inicialmente, informamos que não existem acusação nem julgamento, afinal sequer fui ouvido. Cabe ao Ministério Público do Trabalho, no caso em comento, o dever de proteger os direitos da personalidade do indivíduo, não podendo permitir que a mídia se utilize de informações sigilosas e unilaterais em detrimentos de direitos basilares do ser humano.
A divulgação de informação inverídica e incompleta de uma investigação, que sequer eu e os demais citados tivemos acesso bem como não pudemos exercer o nosso sagrado direito de defesa, ressaltando, inclusive, que a forma da informação veiculada erroneamente acaba criando um juízo de valor, levando uma desvirtuação do caso, o que traz prejuízos ao Ofendido que necessariamente deverão ao seu tempo serem reparados.
No caso vertente é absurda a afirmação que eu tenha relação com os fatos narrados e irei comprovar minha inocência em qualquer eventual apuração, valendo ressaltar que irei como qualquer cidadão ao Poder Judiciário para resguardar a honra bem como tomar as medidas cabíveis na esfera cível e criminal"
Monsenhor Jaelson Alves de Andrade

COLABORAÇÃO DE LUCIENE ARAÚJO: AINDA A DEMOLIÇÃO DAS IGREJAS DO CENTRO

LUCIENE ARAÚJO
"Ainda pesquisando sobre a Igreja das Mercês, encontrei essa dissertação muito interessante e esclarecedora, demonstrando que essas Igrejas, A Igreja das Mercês, a do Rosário dos Pretos e a Mãe dos Homens, chamadas de leigas, independentes e autônomas, de Irmandades negras e pardas incomodavam sim e por essa razão foram demolidas quase na mesma época, Em matéria sobre a Igreja do Rosário está afirmado que foi pago 80 contos de réis por essa demolição, desapropriação(?) que não foi paga a Irmandade, mas, sim aos franciscanos que ficavam responsáveis pela construção da nova Igreja que seria em Jaguaribe. A das Mercês queriam construir lá em Tambauzinho, no meio do mato, a população e a Irmandade se revoltaram e foi registrado na imprensa da época, exigindo que fosse construída no centro, culminando por ser construída na Padre Meira. “O CASO DAS MERCÊS”: analisando o processo de demolição e desmonte das irmandades religiosas na cidade da Parahyba (1923-1935) MENESES, Marcondes Silva (1); MOURA FILHA, MarIa Berthilde (2) 1. Universidade Federal da Paraíba.
E-mail: marcondes_meneses@hotmail.com 2. Universidade Federal da Paraíba. E-mail: berthilde_ufpb@yahoo.com.br
RESUMO O presente artigo foi extraído de uma dissertação de mestrado em fase defendida no Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo / UFPB. Tem por problemática o processo de desmonte institucional e físico das irmandades religiosas que existiam na Cidade da Parahyba (atual João Pessoa/PB), no início do século XX, fato que incluiu a demolição das igrejas pertencentes a estas irmandades. As igrejas das irmandades de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, Nossa Senhora das Mercês e Nossa Senhora Mãe dos Homens haviam sido edificadas entre finais do século XVII e o século XVIII, quando tiveram importante papel na assistência a seus membros, sendo suas igrejas marcos para definição de novos espaços na malha urbana. Mas no início do século XX estas foram demolidas, apontando a historiografia local se justificar tal fato como parte das obras de urbanização e modernização da cidade. No entanto, nossa pesquisa aponta para outra versão desta história, pois baseados em documentos pesquisados nos arquivos históricos da Paraíba, se constata que houve um interesse claro, consciente e planejado, por parte da Igreja Católica, em contribuir no desmonte dessas instituições leigas, autorizando a demolição das suas igrejas. Assim, conduzimos nossa pesquisa tendo por hipótese haver uma convergência de interesses da Igreja e do Estado que culminou com o desaparecimento das Irmandades na Cidade da Parahyba. O recorte temporal do estudo foi definido pelas datas de demolição das referidas igrejas, tendo por marco inicial 1923, ano da demolição das Igrejas do Rosário e Mãe dos Homens, encerrando em 1935, quando desapareceu a igreja das Mercês. Aprofundamos a questão analisando o mais emblemático destes processos de desmonte e demolição, o qual foi noticiado pela imprensa local como “o caso das Mercês” que ganhou evidência pelo embate entre os agentes envolvidos: a Diocese, a irmandade e o pode municipal.
Palavras-chave: Arquitetura Religiosa; Irmandades; modernização urbana. 2 -
No final do século XVII e início do XVIII, na Cidade Parahyba, foram erigidos templos pertencentes a irmandades religiosas, que cumpriram papel relevante e ganharam evidência na paisagem e configuração urbana. Entre estas casas religiosas três tiveram uma trajetória semelhante: surgindo como referenciais para a organização da sociedade e para a imagem da cidade do período colonial, acabaram tendo seus templos demolidos nas primeiras décadas do século XX e, por este motivo, tornaram-se o foco e o objeto de estudo do presente artigo. São elas: a IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DOS PRETOS, que pertenceu a uma irmandade de negros; a Igreja Nossa Senhora Mãe dos Homens, edificada por esta irmandade de homens pardos e cativos e a IGREJA DE NOSSA SENHORA DAS MERCÊS, pertencente também a uma irmandade de pardos. Até este momento, a desapropriação e demolição dessas igrejas eram justificadas pelos pesquisadores como consequência do processo de modernização da Cidade da Parahyba que ocorreu nas primeiras décadas do século XX. Alguns dos autores que trabalharam sob esta ótica foram Farias (1997), Terceiro Neto (1999), Vidal (2004), Chagas (2004), bem como os historiadores, Aguiar (1993), Almeida (1997), Rodrigues (1994), Pinto (1977), Barbosa (1994) e Silva (2009). Estes procuraram demonstrar como o discurso e as intervenções realizadas pelo poder público, fundamentados nas ideias de sanear, circular e embelezar as cidades, apontavam para a necessária demolição das referidas igrejas de irmandades, consideradas então como obstáculos para a construção de uma cidade moderna. Conhecendo a contribuição que os referidos autores deram para a história destes templos, mas percebendo ser possível acrescentar novos dados sobre a mesma, em função da documentação revelada nos arquivos pesquisados, o objetivo deste artigo é explorar outra face da história da demolição dessas três igrejas de irmandades. A leitura e análise dos documentos fizeram levantar a hipótese de que não foi só o empenho do poder público em modernizar a cidade que motivou a demolição das igrejas de irmandades. Havia também o interesse da Igreja Católica na desapropriação desses templos, para cumprir a estratégia de desmonte das irmandades religiosas, apontando para a convergência de interesses entre o Estado e a Igreja visando o fim dessas instituições. Assim, confirma-se ser o objetivo deste artigo analisar a convergência de interesses da Igreja e do Estado para a demolição das igrejas vinculadas às irmandades religiosas na Cidade da Parahyba, sendo nosso objeto específico de estudo o denominado “Caso das Mercês”, forma como foi tratada pela imprensa a demolição da igreja desta irmandade, em 1935. Na pesquisa bibliográfica e revisão de literatura foram priorizados os textos que ajudam a compreender a relação da Igreja com o Estado, sobretudo com a Proclamação da República quando o catolicismo perdeu a primazia de ser a religião oficial do Brasil.
Neste sentido foram importantes as obras de Hoornaert (1994), Hoornaert (1983), Holanda (1960) e Santos (2010). A pesquisa documental definiu a abordagem adotada para análise do objeto de estudo.
O Arquivo Eclesiástico da Paraíba foi o principal acervo documental pesquisado, revelando documentos oficiais e periódicos de época que balizaram o novo olhar sobre a demolição das igrejas das irmandades. Destaca-se o documento publicado por Dom Adauto, em 1895, intitulado Regulamento e Prescrições, o qual possibilitou perceber qual era o projeto da hierarquia, naquele momento, em relação às irmandades. Definidos o objeto de estudo, a hipótese levantada e o objetivo, o presente artigo foi sistematizado em três itens que serão apresentados a seguir. Ao fim, esperamos ver cumpridos os objetivos propostos e, principalmente, ter dado uma contribuição para este campo de estudo, abrindo perspectivas para futuras investigações que aprofundem e consolidem esta nova visão sobre o desaparecimento de diversas igrejas das irmandades de leigos, fato que não foi exclusivo à Cidade da Parahyba.
1 ROMANIZAÇÃO DA IGREJA BRASILEIRA A relação da Igreja com o poder temporal, no Brasil, nem sempre foi harmoniosa. Desde os primórdios da colonização, a Igreja se empenhou em garantir espaço nas novas terras descobertas por Portugal, já que na Europa vinha perdendo fiéis por causa da Reforma Protestante. No entanto, se deparava com uma intromissão do poder real nos assuntos eclesiásticos, tendo como base jurídica o direito de Padroado concedido aos reis pelos papas. Santos (2010, p. 27), tendo por base o trabalho de Thales de Azevedo (1978) sobre a Igreja Católica na Bahia, destacou as tensões da Igreja e do Estado na referida arquidiocese. O autor defende que ambos, na concepção de complementaridade, passariam por uma “crise de identificação” chegando a confundir-se institucional e juridicamente, gerando choques por divergirem em relação ao uso da justiça e no tocante à jurisdição de cada um, bem como nos aspectos hierárquicos. Constata-se que, ao longo do período colonial brasileiro, se multiplicaram as contendas entre estas duas instituições. No Império, as tensões culminaram com a chamada “Questão 4 ”, que teve origem quando Dom Frei Vital, obedecendo a uma ordem do Papa, mandou expulsar das Irmandades Religiosas da sua diocese as pessoas que eram adeptas da maçonaria. Estas, por sua vez, usaram o direito civil em seu favor, recorrendo ao Imperador para não cumprir a ordem dada pelo epíscopo. O Governo deu ganho de causa às Irmandades, mas Dom Vital se recusou a cumprir a ordem, tendo sua prisão decretada pelo governo Imperial. Instaurou-se, portanto, uma crise que ultrapassou a ação de um bispo, pois os outros se manifestam a favor de Dom Vital. Monte Junior (1874. p. 62) registra que Dom Macedo Costa, bispo do Pará, escreveu ofício ao ministro do Império dizendo: “Se o bispo de Pernambuco é réu perante a lei, Exmo. Senhor, réus perante a lei sou eu e muitos outros bispos do Império” (FRAGOSO, 1980. p. 186). Com a chegada da República e a inserção do Brasil no processo de modernização (COSTA, 1998), tanto a Igreja como o Estado tiveram por princípio a reafirmação da autonomia das duas instituições. Ao mesmo tempo, o interesse da Igreja era conservar sua credibilidade, adotando estratégias para manter-se presente na sociedade e para assegurar seu poder diante do novo governo que se instaurava. Neste período, a Igreja Católica se deparou com o divórcio de uma união de quatro séculos, sendo o Decreto 119-A, o documento oficial que pôs fim a este casamento, proibindo a interferência da autoridade Federal e dos Estados em matéria de ordem religiosa, consagrando a liberdade plena de expressão de fé e cultos, colocando um fim no consórcio do padroado. (...)Como resultado, muitas cidades são modernizadas e atendem à condição de ícone do lema de “Ordem e Progresso” adotado pela República. A Igreja, por sua vez, sem o aval do poder secular, teve que responder a questões profundas de natureza essencial para a sua atuação na sociedade. Dias (2008) apresenta algumas indagações pertinentes à atuação da Igreja devido à Proclamação da República: Qual o lugar social da Igreja no novo regime? Qual a identidade institucional que o catolicismo separado do Estado assumiria? E, que meios ou instrumentos a Igreja utilizaria (ou criaria) para manter sua influência sobre a população brasileira na nova conjuntura? (DIAS, 2008, p.64) 5 A partir de então, a Igreja assume uma atitude mais voltada para seu interior, no sentido de romanizar as suas estruturas. Aquelas ideias norteadoras apontadas pelos bispos reformadores do segundo império foram então colocadas em prática.(...)" "