Há muito, muito tempo, após a morte de Tiamat, alguns dragões da Deusa, que trairam o matriarcado e passaram a integrar a Irmandade dos Anunakis da Babilônia, impuseram o patriarcado de saias naquela comunidade que já não gozava mais do mesmo prestígio do tempo dos sacerdotes de Marduch. Resolveram eleger uma líder dos dragões que na falta de saber falar, vivia arrotando fogo. Por onde passava, era queimando os integrantes da Irmandade. Alguns temendo o poder de seu fogo fátuo resolveram, para não despertarem seus maus bofes, irem à caça de mulheres comuns. Não, esses dragões não representam Tiamat, nem se parecem com os sacerdotes de Marduch. São os dragões de São Jorge, dragões símbolo de toda força psíquica negativa que esvazia as relações sociais. Péssima caricatura de sacerdotes, péssima expressão da potencialidade da Deusa, esses dragões conseguem queimar qualquer estrutura com um respiro, mas São Jorge vendo que tinha coisa melhor pra ver na Lua, resolveu não perder tempo com gárgulas de cemitério. Essa história é real. Aconteceu há milênios. Não temos como saber como terminaram os dragões. Somente a arqueologia é capaz de dizer. Mas em breve traremos outros registros arqueológicos.
Laura Berquó
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