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Foto da Página do Perfil QG Feminista no Facebook |
"Na semana passada, Patricia Arce, mulher indígena e chefe do Executivo da cidade de Vinto, na Bolívia, foi sequestrada por uma milícia opositora, que a espancou, a pintou de vermelho, cortou seus cabelos e a obrigou a andar descalça por três quilômetros, enquanto filmavam e transmitiam toda a tortura.
Cortar o cabelo à força é prática comum de tortura contra as mulheres. O cabelo das mulheres é considerado símbolo de feminilidade e, portanto, é símbolo de poder para as mulheres aos olhos da sociedade patriarcal. Cortar ou raspar o cabelo de uma mulher, como forma de humilhá-la publicamente, é algo que acontece há muito tempo, já era feito na idade média europeia com mulheres acusadas de adultério ou bruxaria, aconteceu quando aliados retomaram a França e exibiram “mulheres colaboracionistas” em praça pública e até hoje é praticado em prisões femininas como forma de punição. É sintomático que um símbolo de beleza feminina dado pelos homens seja tirado por eles quando querem desumanizar uma mulher." Texto do Perfil do Facebook QG Feminista
Cortar o cabelo à força é prática comum de tortura contra as mulheres. O cabelo das mulheres é considerado símbolo de feminilidade e, portanto, é símbolo de poder para as mulheres aos olhos da sociedade patriarcal. Cortar ou raspar o cabelo de uma mulher, como forma de humilhá-la publicamente, é algo que acontece há muito tempo, já era feito na idade média europeia com mulheres acusadas de adultério ou bruxaria, aconteceu quando aliados retomaram a França e exibiram “mulheres colaboracionistas” em praça pública e até hoje é praticado em prisões femininas como forma de punição. É sintomático que um símbolo de beleza feminina dado pelos homens seja tirado por eles quando querem desumanizar uma mulher." Texto do Perfil do Facebook QG Feminista
In: https://web.facebook.com/revistaqgfeminista/photos/a.1046520152156099/1626006467540795/?type=3&theater
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