Ano passado eu tive correspondência pessoal encaminhada por e-mail
PARA UM CLIENTE, publicada sem minha autorização por Tião Lucena e Thiago Braga. Eu pedi
providências à OAB/PB porque era correspondência para um cliente meu, e
enviei para o GAECO, porque eu acredito que na época eu estivesse
hackeada, já que minhas notificações do MPE sobre meu pedido para
instauração de um procedimento investigatório cível no caso dos 81 mil e
um contra o deputado estadual Doda de Tião não chegaram no meu e-mail,
apesar de enviados. Minha carta vazou do e-mail. Na época eu estava
transtornada e as autoridades querem que você seja muito explicadinho
ainda que eles disponham de meios para investigar já que você está
denunciando quadrilhas que estão metidas com crime organizado
aparelhando o Estado. O Estado da Paraíba não tem uma delegacia
especializada em repressão a crimes virtuais. Eu agradeço a boa vontade e
diligência da 2 DD que está fazendo o trabalho com zelo. Mas eu quero
saber do Governo da Paraíba e do Ministério Público quem hackeou meu
e-mail a mando do governo porque quem publicou a minha carta e se
beneficiou disso e das intimações apagadas eu já sei. Eu acho incrível que na mesma semana divulgaram os nudes de Pâmela Bório quando ela foi testemunha em processo criminal em que eu respondo de gente da turma do governo. Eu acho muita coisa e vou evitar de falar porque para algumas autoridades que têm dificuldade de me entender quando tento me expressar porque o ego inflamado delas não deixa e sempre começam a me ver como uma bruxa, eu resolvi que vou dar o desprezo porque não tenho mais condição de diálogo. Porém, eu acredito que o que aconteceu comigo (publicação da minha correspondência) e Pâmela (divulgação dos nudes) só vem definir duas coisas a respeito de nós duas: o quanto somos duas mulheres fortes e por mais desestimulante que possa ser a busca por Justiça, porque a verdade é que tudo é feito para desestimular, porque está gritante e escancarado que o que acontece com nós duas e outras vítimas de violações de Direitos Humanos aqui na Paraíba como familiares de Bruno Ernesto e Sebastian Ribeiro Coutinho não é um acinte a nossa dignidade somente mas as nossas inteligências. A quem querem convencer que o que não falta é ânimo, boa vontade ou outra coisa? Eu quero saber qual a independência que terá o Estado da Paraíba para verificar quem hackeou meu e-mail? Como será acompanhado pelo Ministério Público se eu tenho razões de sobra para não confiar na SEDS se eu falo justamente nisso o tempo todo? Se eu estou justamente pedindo que investiguem como eu posso acusar quem foi o hacker? Eu sei quem se beneficiou e apresento um histórico. Eu não quero me estender. Eu vou entregar aos meus Orixás. Eles não me desamparam. Muitos riem porque estão mal acostumados a fazerem o mal e não prestarem contas. Escarnecem porque, menosprezam a dor de duas mulheres que tiveram a intimidade revirada, mas eu sei esperar. Eu sei esperar. Porque nessa Justiça aqui eu não acredito. Eu acredito naquela que o tempo traz, na lei do retorno que não perdoa, aquela que quando você se vê numa determinada situação e se pergunta, como acontecerá com muitos dos senhores que se utilizam da caneta como porretes ou da garganta para ordens ilícitas: mas por que eu hoje sou uma pessoa tão desprezível? Estou doente e não tem um filho meu que me traga um copo com água. Ou coisas que você só enxerga nos outros que ama como produto do seu caráter e da sua postura diante da vida lhe causando imenso desgosto, porque estes se tornaram justamente quem você foi.
Laura
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