quarta-feira, 12 de junho de 2019

O MENINO RHUAN

Menino Rhuan 
No dia 31 de maio de 2019, o menino Rhuan Marcos da Silva Castro, 9 anos, foi esquartejado vivo pela sua mãe Rosana Auri da Silva Cândido, e pela sua madrasta Kacyla Priscyla Santiago Damasceno, após 12 facadas. Um ano antes seu pênis já havia sido decepado por ambas porque queriam que o menino virasse menina. Eu não vou aqui atacar a "ideologia de gênero" como muitos estão fazendo porque infelizmente o machismo também viola e assassina meninas e meninos, homens e mulheres. Quantas meninas são abortadas ou negligenciadas por terem nascido meninas?  A violência é inerente ao ser humano. Algumas culturas e permissividades culturais apenas legitimam a violência. Trata-se na verdade de duas criminosas que odiavam a criança que já tinha sido tomada do pai que possuía a guarda do filho. Eu penso que vivemos em um país que legitima a violência. Um Poder Judiciário moroso. Uma polícia que não está preparada para reprimir crimes mas cuidar do caso consumado. Rhuan foi torturado, mutilado, esquartejado em vida, assassinado. Houve por parte do genitor o empenho dentro da lei para conseguir resgatar a criança mas sem sucesso. A morosidade e a burocracia da estrutura de segurança do nosso país e do Judiciário acabam por abreviar vidas com a de Rhuan. Eu sinto muita pena dessa criança. Dizem que as duas foram mal recebidas no Presídio pelas outras presas. Não sei se é fake news. Mas com certeza irão comer o pão que o diabo amassou porque entre as apenadas temos mães. Também creio que deveria se fazer um exame bem acurado dessas duas para saber se possuem algum transtorno que impossibilite o retorno ao convívio em sociedade. Eu questiono o que realmente tem sido feito nesse país em prol das crianças e o por quê do caso não ter recebido a comoção necessária? Pelo contrário. Está sendo usado para discursos de extrema-direita para incriminar a "ideologia de gênero". Já os militantes de extrema-esquerda se calaram e estão extasiados ainda com o vazamento de conversas dos pais da Lava-Jato como se todo o esquema de corrupção no país não existisse, porque há uma doença em qualquer viés político de endeusar políticos, e muitos corruptos se beneficiam, como o assassino de Bruno Ernesto que já se manifestou chamando ex-juiz e Procurador de membros de ORCRIM. Talvez porque como chefe de uma, o cara de defunto entenda disso. Mas a respeito do menino Rhuan, o que políticos acham independente da pseudo-ideologia ou conveniências que professam? Há grupos de pessoas que quando cometem crimes, pessoas de movimento social se calam porque têm medo de mostrar que na diversidade humana existe muita maldade independente de orientação sexual. Mas com medo de martirizarem lésbicas se calam diante do suplício de Rhuan. Estão todos errados e erradas. Quem cometeu uma barbaridade dessas terá que pagar pelo que fez.

Laura

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