BRUNO ERNESTO ASSASSINADO A MANDO DO PALÁCIO DA REDENÇÃO |
"A Paraíba está chegando (novamente?) à Operação Lava Jato. O Blog foi
informado pelo médico Robert Sabino, ex-cunhado do governador Ricardo
Coutinho, que documentos relativos ao crime do jovem Bruno Ernesto foram
protocolados na Operação em Curitiba. “Cientificamos a Lava Jato que a
arma e as balas usadas no assassinato de Bruno Ernesto eram de
propriedade do Estado”, disse Robert.
A ideia é que a Polícia
Federal assuma as investigações juntamente com o Ministério Público
Federal, “uma vez que o Governo do Estado não tem dado qualquer
explicação à sociedade sobre a razão da arma e as balas pertencerem ao
Estado”. Robert, que assina o envio desses e outros documentos, tem,
segundo relato ao Blog, “abastecido a Lava Jato com muitas informações,
que podem interessar à Justiça”.
Federalização –
Um pedido de federalização das investigações foi enviado, em maio de
2016, pela advogada e ex-conselheira da OAB, Laura Berquó. O
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, oficiou à época o
Ministério Público do Estado, requisitando cópias do inquérito para
decidir se atende ou não ao pedido de federalização. O MP do Estado não
se manifesta sobre o assunto, apesar de uma cobrança pública do
procurador Herbert Targino, durante uma reunião do Conselho de
Procuradores.
O procedimento de pedir cópia dos inquéritos é
padrão, quando se avalia tecnicamente a mudança de competência nas
investigações, algo conhecido no jargão como “procedimento preparatório
de incidente de deslocamento de competência”, que tem como objeto
“examinar a regularidade das apurações de crimes”. Termos utilizados por
Janot em sua petição.
Caso Bruno – Bruno Ernesto
Morais foi sequestrado e assassinado, em fevereiro de 2012, com o
detalhe que os bandidos levaram dinheiro e o seu notebook onde
constavam, segundo versão de seus familiares, todos os arquivos em
relação ao projeto do Jampa Digital.
O caso levantou suspeitas de
ter sido uma execução, ou seja, uma morte por encomenda, aparentemente
confirmada por um dos bandidos presos, após o crime, com base em
reportagem policial, que ouviu os assassinos."
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