sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

NOTA DE REPÚDIO DE ENTIDADES REPRESENTATIVAS DA POLÍCIA CIVIL NA PARAÍBA

"As entidades representativas da Polícia Civil da Paraíba, ASPOL, ATENEPOL e SINDPERITOS, vem a público repudiar a desrespeitosa declaração do delegado Marcos Paulo Vilela, Superintendente da Polícia Civil da Paraíba, que, em entrevista ocorrida no dia 08/01/2018, classificou como oportunista a postura de luta pela dignidade dos policiais civis paraibanos que tem sido carreada pelos legítimos representantes de 87% da Polícia Civil da Paraíba. Mais uma vez, presenciamos a tentativa de desqualificar a luta de trabalhadores em busca daquilo que é legítimo, legal e justo.
Certamente, tal postura do delegado se deve à dificuldade de discernir entre o papel de gestor de uma instituição pública e o de membro de entidade classista de delegados, ou quiçá de diferenciar entre a atuação de um gestor público e de um gestor de empresa privada, realidade que induz à violação de princípios basilares da administração pública, em especial a impessoalidade e a moralidade.
Tratando então do termo “oportunista”, descrevemos à sociedade paraibana aquilo que as entidades que representam 87% dos policiais civis do estado apontam como sendo verdadeiramente ações de oportunistas:
– Oportunista é negar a verdade e tentar encobrir uma série de privilégios dados somente a uma categoria da Polícia Civil, como ocorreu com a aprovação do PL 1664, no qual somente aos delegados foi propiciado 100% de aumento das vagas para alcançar o final da carreira, enquanto que para outras categorias da PC foi concedido menos de 10%.
– Oportunismo é tentar enganar a opinião pública, repetindo inverdades sobre o PL 1664, afirmando tratar-se do mesmo conteúdo da Medida Provisória 222/2014, quando tais conteúdos cabalmente possuem textos diferentes, inclusive o do PL, agora lei, que passou a obrigar o policial civil a vender seus dias de folga e de convívio familiar sem estabelecimento de qualquer limite de horas trabalhadas.
– Oportunismo é construir legislação para possibilitar que gestores da Polícia Civil recebam horas-extras permanecendo em casa.
– Oportunismo é ser gestor da Polícia Civil e não exigir os equipamentos de proteção individual para que os policiais possam trabalhar com o mínimo de segurança, tais como coletes balísticos que estão vencidos há mais de três anos, para não desagradar o governo e garantir privilégios.
– Oportunismo é esconder da população que nenhuma atitude efetiva foi adotada para que os policiais civis deixassem de portar as armas de fogo que vêm apresentando defeitos.
– Oportunismo é utilizar das prerrogativas do cargo e a proximidade com as autoridades do estado para conquistar privilégios para um só cargo.
– Oportunismo é utilizar uma instituição pública para ações de autoafirmação do cargo de delegado, em detrimento da construção do senso de equipe e da valorização conjunta.
– Oportunismo é usar-se do assédio moral contra servidores na tentativa de impor atribuições que não lhes são obrigatórias, buscando encobrir carências e, principalmente, eximir os senhores delegados de suas reais atribuições.
– Oportunismo é ser gestor público sem dar o exemplo daquilo que deve exigir para o bom funcionamento institucional e a adequada prestação de serviços à população.
À população paraibana e à imprensa do estado, não faltam exemplos de ações realmente oportunistas praticadas por uma ‘casta de delegados gestores’, que se confundem com representantes classistas e trabalham diariamente contra as demais categorias, trazendo prejuízo, inclusive, para muitos de seus pares.
Reiteramos nosso mais profundo repúdio, no entanto, sem qualquer reação de surpresa, visto que tais atitudes são recorrentes e promovem há anos a desarmonia e a segregação dentro da Polícia Civil, afastando cada vez mais o diálogo construtivo, para tentar manter privilégios que até agora estavam distantes do conhecimento do cidadão, que paga seus salários.
Nós, que fazemos parte da Polícia Civil que realmente trabalha e se preocupa com o cidadão e com esta instituição, continuaremos lutando pelo tratamento igualitário, justo e digno a todos os policiais civis, empreendendo nosso suor, nossas lágrimas e até nosso sangue pela segurança pública, mantendo-nos distantes daqueles que se dedicam apenas a angariar supersalários e aparecer em entrevistas.
Por fim, deixamos para reflexão alguns questionamentos:
1 – Por que 87% das categorias estão insatisfeitas por inúmeras situações e apenas uma demonstra que está plenamente satisfeita?
2 – Por que os gestores da Polícia Civil há mais de três anos permitem que policiais arrisquem ainda mais suas vidas com coletes vencidos e armas defeituosas?
3 – Por que delegados foram fervorosamente defender a aprovação do PL 1664, enquanto os representantes de 87% das demais categorias da Polícia Civil demonstravam sua insatisfação pelo projeto?
4 – Por que uma casta de delegados cria tantos obstáculos para a luta das demais categorias por melhorias?" 11.01.2018

"A VERDADE SOBRE O “INVESTIMENTO” DO GOVERNO DO ESTADO NA SEAP-PB"

fonte: http://www.agepen-pb.org/noticias/verdade-sobre-o-investimento-do-governo-do-estado-na-seap-pb/

 11.01.2018

"Cinco milhões em investimentos. Este é o valor anunciado pelo atual governo da Paraíba, através da Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP). O montante foi usado na aquisição de viaturas, coletes balísticos, fardamentos e equipamentos de comunicação.
A Associação dos Agentes Penitenciários da Paraíba (AGEPEN) recebeu com estranheza e uma pitada de desconfiança o anúncio desta quinta-feira (11).
Equipamentos de comunicação são essenciais às unidades prisionais e seria o mínimo que a Secretaria poderia fornecer aos seus profissionais.
Sobre os fardamentos, vale frisar que a verba destinada para aquisição é oriunda de uma emenda parlamentar do Deputado Estadual João Bosco Carneiro. E que, diga-se de passagem, há mais de dois anos.
Outro ponto que a AGEPEN se vê no dever de esclarecer, refere-se às viaturas. Hoje são veículos locados e apesar do número ser bem inferior ao necessário, só foram possíveis através de um Termo de Ajustamento de Consulta (TAC) firmado junto ao Ministério Publico (MP) que praticamente obrigou o Estado a fornecer. Já os veículos de grande porte são doações do DEPEN, e estas carecem de manutenção e sequer com isso a SEAP quer se responsabilizar.
Quanto aos coletes balísticos que são mencionados, estes não estão nas unidades, disponíveis aos Agentes de Segurança Penitenciários. Os poucos que existem são da gestão passada, inclusive vencidos e outros que foram doados pela SEDS.
Equipamentos eletrônicos de revista também não estão nas unidades, salvo os doados pelo DEPEN, legado das Olimpíadas realizadas no ano passado no Rio de Janeiro.
Armamentos não há, os poucos existentes foram adquiridos ainda na gestão passada. E com o passar dos anos e o aumento considerável da população carcerária no Estado, se tornaram insuficientes e obsoletas. Há unidades que a arma do Agente de Segurança Penitenciaria é um revolver cal 38, que quanto municiado o são com munições vencidas. Há ausência ainda de munições e meios menos letais para o uso do dia a dia. Chega-se a usar munições de treino, pois não existem,assim como armamentos, munições suficientes.
Em suma, tudo não passa de discursos adotados desde o inicio da gestão do atual Governador, que com certeza se intensificará neste ano de eleição estadual e federal." 

OS PROTESTOS DOS PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SEGURANÇA NA PARAÍBA

PREZAD@S, VÁRIAS ENTIDADES QUE TRABALHAM NA ÁREA DE SEGURANÇA PÚBLICA SE UNIRAM HOJE PARA MAIS UM PROTESTO CONTRA A POLÍTICA SALARIAL DO GOVERNO DO ESTADO DA PARAÍBA. A AÇÃO OCORREU NO BUSTO DE TAMANDARÉ, HÁ POUCO, ÀS 18 HORAS. VÁRIAS ENTIDADES QUE REPRESENTAM PROFISSIONAIS DA POLÍCIA CIVIL, DA POLÍCIA MILITAR E DE AGENTES PENITENCIÁRIOS PARTICIPARAM. EM BREVE POSTAREMOS MAIS INFORMAÇÕES.

CORDIALMENTE, 

LAURA BERQUÓ

V CAMINHADA DA DIVERSIDADE RELIGIOSA DA PARAÍBA

PREZAD@S, NO DIA 21 DE JANEIRO DE 2018, O FÓRUM DE DIVERSIDADE RELIGIOSA DA PARAÍBA ESTARÁ PROMOVENDO A V CAMINHADA DA DIVERSIDADE RELIGIOSA. A CONCENTRAÇÃO SERÁ ÀS 08:30 H NO ANEL INTERNO DA LAGOA, EM JOÃO PESSOA, PRÓXIMO A ZENY FESTAS. PRECISAMOS E CONTAMOS COM A PRESENÇA DE VOCÊS. O CONVITE É PARA TODAS AS PESSOAS INDEPENDENTE DE RELIGIÃO. PRIMAMOS PELO DIÁLOGO ENTRE AS RELIGIÕES.

CORDIALMENTE,

LAURA BERQUÓ

sábado, 6 de janeiro de 2018

CASO NAIELLY GISÉLIA: INSTAURADO PROCESSO NO CRM

A pequena Naielly, 02 anos, morreu em abril de 2017, após várias peregrinações pelo Hospital Hapvida em João Pessoa, onde não conseguiram diagnosticar uma pneumonia
PREZAD@S, RECEBI INFORMAÇÃO DO PAI DA PEQUENA NAIELLY GISÉLIA, SR. JEFFERSON NUNES, QUE O CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA INSTAUROU PROCESSO ADMINISTRATIVO CONTRA 06 MÉDICOS APONTADOS COMO  POSSÍVEIS RESPONSÁVEIS PELO ÓBITO DA CRIANÇA. NÃO PODEMOS DIVULGAR CONTEÚDO E NOMES PORQUE O PROCESSO ENCONTRA-SE SOB SIGILO, POR ISSO, O BLOG SÓ IRÁ REPASSAR A CONFIRMAÇÃO DA INSTAURAÇÃO DO PROCESSO APÓS A SINDICÂNCIA QUE VERIFICOU INDÍCIOS DE NEGLIGÊNCIA E IMPERÍCIA POR PARTE DE 06 MÉDICOS DO HOSPITAL HAPVIDA EM JOÃO PESSOA. ESTA SEMANA ESTAREMOS VERIFICANDO O ANDAMENTO DA INVESTIGAÇÃO CRIMINAL SOBRE O CASO.

CORDIALMENTE,

LAURA BERQUÓ