segunda-feira, 25 de julho de 2016

DESCULPE, GOVERNADOR, MAS ESSA IDEIA NÃO É SUA. HÁ MUITO MARINHO MENDES SUGERIU

PREZAD@S, ESTOU COPIANDO E COLANDO NA ÍNTEGRA A POSTAGEM DO BLOG DO RUBÃO SOBRE AS IDEIAS DO GOVERNADOR PARA COMBATER AS EXPLOSÕES A BANCO. UMA DELAS ME CHAMOU A ATENÇÃO PORQUE A AUTORIA DA IDEIA É DE MARINHO MENDES QUE HÁ MUITO FALAVA SOBRE O PROBLEMA DA FALTA DE SEGURANÇA NAS FRONTEIRAS E O PROBLEMA DOS ASSALTOS A BANCO. INCLUSIVE ESSA IDEIA DOS BANCOS RECOLHEREM VALORES FOI DADA POR MARINHO MENDES QUANDO DA EXPLOSÃO DO BANCO DO BRASIL EM JACARAÚ NO FERIADO DE CORPUS CHRISTI DE 2013. ALÉM DE NÃO EXISTIR UM PLANEJAMENTO, POLÍTICAS DE PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA E AINDA POR CIMA NÃO IR EM CIMA DO VERDADEIRO MAL DAS EXPLOSÕES QUE É O GRUPO POLÍTICO DO DEPUTADO ESTADUAL DODA DE TIÃO, QUE O APOIA NA BANCADA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO, O GOVERNO AINDA FALA DE IDEIAS SEM DIZER QUEM É O VERDADEIRO AUTOR DAS MESMAS. VEJAM O BLOG DE RUBÃO (RUBENS NÓBREGA):

"O modo RC de acabar com assaltos a banco

Em vídeo do portal MaisPB que roda nas redes sociais, Ricardo Coutinho apresenta a sua fórmula para acabar com os assaltos a banco que fazem a festa da bandidagem na Paraíba. Segundo o governador, se os bancos recolhessem o dinheiro dos caixas eletrônicos às cinco da tarde e voltassem a depositar às sete da manhã seguinte “já acabaria tudo isso”. Mas, explica o governador, os bancos não adotam tal providência “porque dizem que vai gastar gasolina, gastar carro-forte”.
Ricardo Coutinho disse ainda que tanto quanto proteger banco, a Polícia não poderia também, por exemplo, montar guarda na porta do quarto de todo cidadão que resolva esconder o dinheiro debaixo do colchão. O governador entende que da forma como tratam a questão dos ataques às agências, postos de autoatendimento e caixas eletrônicos, os que os bancos querem mesmo é privatizar a Polícia.
“Não pode. Banco é a instituição republicana que mais ganha dinheiro nesse país. A Polícia tem que ser pública. Polícia não pode estar a serviço de um serviço apenas”, declarou Ricardo, acrescentando que “quem tem que tomar conta de caixa eletrônica com dinheiro de banco é o banco”. Se a Polícia for proteger dinheiro de banco, frisou, “vai faltar efetivo para cuidar das outras coisas”.
Seria no mínimo interessante por à prova o modo Ricardo Coutinho de acabar com assaltos a banco. Temo, contudo, que não dê certo. É bem possível que os bandidos refaçam seus planos para atacar carro-forte justamente na hora de recolher ou devolver o dinheiro recolhido aos caixas eletrônicos. Outra consequência previsível, a exemplo do que acontecia no tempo em que não existia caixa eletrônico, seria a volta dos ataques aos carros-forte em pleno trânsito, no meio da rua.
“Nesse modelo”, como dizem em Bananeiras e Brasília, cresceriam exponencialmente as chances de enfrentamento entre a vigilância armada, particular, e os assaltantes. Confrontos com desfechos igualmente previsíveis. Refiro-me a tiroteios, balas perdidas e vítimas fatais que adviriam após a adoção de medidas sugeridas por quem jamais admite parcela alguma de culpa na violência que toma conta da Paraíba. Como sempre, é mais fácil culpar os outros, transferir responsabilidades para os outros, como se da porta giratória pra pra fora o banco também tivesse que prover segurança para quem passa na calçada.
Por essas e outras, creio que melhor faria o governador se em vez de um monte de carro-forte cheio de dinheiro transitando pelas ruas em hora certa ele usasse a genialidade de que se acha portador para botar Polícia nas ruas. De preferência em todas as horas das 24 horas por dia. Para tanto, ajudaria muito realizar concurso público na área de segurança pública e nomear urgentemente quem for classificado, principalmente para a PM e Polícia Civil, que estão com menos da metade do efetivo que poderiam e deveriam ter.
Faça como está fazendo o Ceará, governador. Lá tem concurso com 4.200 vagas para a PM. Ou faça como deve fazer Pernambuco, que quer preencher mais 1.500 vagas de soldados PM ainda este ano. Menos do que no Pará, que abriu concurso para reforçar sua tropa com mais 2.194 homens e mulheres, e outros estados como Rio Grande do Norte, Tocantis  e Goiás, que estão formatando editais para selecionar e preparar gente que possa combater a criminalidade de forma qualificada e dentro da lei."

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