PREZAD@S, ESTOU COPIANDO E COLANDO NA ÍNTEGRA A POSTAGEM DO BLOG DO RUBÃO SOBRE AS IDEIAS DO GOVERNADOR PARA COMBATER AS EXPLOSÕES A BANCO. UMA DELAS ME CHAMOU A ATENÇÃO PORQUE A AUTORIA DA IDEIA É DE MARINHO MENDES QUE HÁ MUITO FALAVA SOBRE O PROBLEMA DA FALTA DE SEGURANÇA NAS FRONTEIRAS E O PROBLEMA DOS ASSALTOS A BANCO. INCLUSIVE ESSA IDEIA DOS BANCOS RECOLHEREM VALORES FOI DADA POR MARINHO MENDES QUANDO DA EXPLOSÃO DO BANCO DO BRASIL EM JACARAÚ NO FERIADO DE CORPUS CHRISTI DE 2013. ALÉM DE NÃO EXISTIR UM PLANEJAMENTO, POLÍTICAS DE PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA E AINDA POR CIMA NÃO IR EM CIMA DO VERDADEIRO MAL DAS EXPLOSÕES QUE É O GRUPO POLÍTICO DO DEPUTADO ESTADUAL DODA DE TIÃO, QUE O APOIA NA BANCADA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO, O GOVERNO AINDA FALA DE IDEIAS SEM DIZER QUEM É O VERDADEIRO AUTOR DAS MESMAS. VEJAM O BLOG DE RUBÃO (RUBENS NÓBREGA):
"O modo RC de acabar com assaltos a banco
Em
vídeo do portal MaisPB que roda nas redes sociais, Ricardo Coutinho
apresenta a sua fórmula para acabar com os assaltos a banco que fazem a
festa da bandidagem na Paraíba. Segundo o governador, se os bancos
recolhessem o dinheiro dos caixas eletrônicos às cinco da tarde e
voltassem a depositar às sete da manhã seguinte “já acabaria tudo
isso”. Mas, explica o governador, os bancos não adotam tal
providência “porque dizem que vai gastar gasolina, gastar carro-forte”.
Ricardo
Coutinho disse ainda que tanto quanto proteger banco, a Polícia não
poderia também, por exemplo, montar guarda na porta do quarto de todo
cidadão que resolva esconder o dinheiro debaixo do colchão. O governador
entende que da forma como tratam a questão dos ataques às agências,
postos de autoatendimento e caixas eletrônicos, os que os bancos querem
mesmo é privatizar a Polícia.
“Não pode. Banco é a instituição
republicana que mais ganha dinheiro nesse país. A Polícia tem que ser
pública. Polícia não pode estar a serviço de um serviço apenas”,
declarou Ricardo, acrescentando que “quem tem que tomar conta de caixa
eletrônica com dinheiro de banco é o banco”. Se a Polícia for proteger
dinheiro de banco, frisou, “vai faltar efetivo para cuidar das outras
coisas”.
Seria no mínimo interessante por à prova o modo Ricardo
Coutinho de acabar com assaltos a banco. Temo, contudo, que não dê
certo. É bem possível que os bandidos refaçam seus planos para atacar
carro-forte justamente na hora de recolher ou devolver o dinheiro
recolhido aos caixas eletrônicos. Outra consequência previsível, a
exemplo do que acontecia no tempo em que não existia caixa eletrônico,
seria a volta dos ataques aos carros-forte em pleno trânsito, no meio da
rua.
“Nesse modelo”, como dizem em Bananeiras e Brasília,
cresceriam exponencialmente as chances de enfrentamento entre a
vigilância armada, particular, e os assaltantes. Confrontos com
desfechos igualmente previsíveis. Refiro-me a tiroteios, balas perdidas e
vítimas fatais que adviriam após a adoção de medidas sugeridas por quem
jamais admite parcela alguma de culpa na violência que toma conta da
Paraíba. Como sempre, é mais fácil culpar os outros, transferir
responsabilidades para os outros, como se da porta giratória pra pra
fora o banco também tivesse que prover segurança para quem passa na
calçada.
Por essas e outras, creio que melhor faria o governador
se em vez de um monte de carro-forte cheio de dinheiro transitando pelas
ruas em hora certa ele usasse a genialidade de que se acha portador
para botar Polícia nas ruas. De preferência em todas as horas das 24
horas por dia. Para tanto, ajudaria muito realizar concurso público na
área de segurança pública e nomear urgentemente quem for classificado,
principalmente para a PM e Polícia Civil, que estão com menos da metade
do efetivo que poderiam e deveriam ter.
Faça como está fazendo o
Ceará, governador. Lá tem concurso com 4.200 vagas para a PM. Ou faça
como deve fazer Pernambuco, que quer preencher mais 1.500 vagas de
soldados PM ainda este ano. Menos do que no Pará, que abriu concurso
para reforçar sua tropa com mais 2.194 homens e mulheres, e outros
estados como Rio Grande do Norte, Tocantis e Goiás, que estão
formatando editais para selecionar e preparar gente que possa combater a
criminalidade de forma qualificada e dentro da lei."
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