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Mulheres negras da Paraíba debatem racismo e violência neste fim de semana
Cerca de cem mulheres negras de todo o estado da Paraíba participam do I Encontro Estadual de Mulheres Negras da Paraíba, na capital João Pessoa, entre os dias 31.07 e 2.08 (sexta, sábado e domingo). O encontro marca as ações e comemorações relativas ao 25 de Julho – Dia das Mulheres Negras da América Latina e do Caribe.
O I Encontro Estadual de Mulheres Negras da Paraíba é uma atividade preparatória para a Marcha de Mulheres Negras 2015 – contra o racismo, a violência e pelo bem viver, que contará com uma delegação paraibana e mobilizará mulheres de todo o país, em Brasília, no dia 18 de novembro. A Marcha tem como objetivo construir estratégias para enfrentar o racismo e o sexismo e também fortalecer as organizações de mulheres negras, que mobilizam milhares de mulheres negras em todo país.
O I Encontro Estadual de Mulheres Negras da Paraíba é uma atividade preparatória para a Marcha de Mulheres Negras 2015 – contra o racismo, a violência e pelo bem viver, que contará com uma delegação paraibana e mobilizará mulheres de todo o país, em Brasília, no dia 18 de novembro. A Marcha tem como objetivo construir estratégias para enfrentar o racismo e o sexismo e também fortalecer as organizações de mulheres negras, que mobilizam milhares de mulheres negras em todo país.
População negra é a mais vulnerável no Brasil e na Paraíba
No Brasil, apesar de alguns avanços no acesso e garantia de direitos e na melhoria de condições de vida da população, ainda hoje, em pleno século 21, a discriminação e a violência marcam a vida da população negra e acentuam desigualdades entre negr@s e branc@s no Brasil. As mortes por homicídio atingem majoritariamente a juventude negra, com forte participação da violência policial. A população negra encontra-se na parcela da população mais pobre, criminalizada, com maiores dificuldades de acessos à saúde, educação, cultura e lazer. As mulheres negras são particularmente atingidas pelo desemprego (IPEA, 2011) e o racismo institucional, somando mais de 60% das vítimas de violência contra as mulheres e da morte materna no país.
Na Paraíba, para cada branco assassinado, 19 negros são mortos, o que coloca o Estado entre os primeiros em homicídios da população negra no Brasil. João Pessoa é a capital mais violenta para negros do país. Somente em 2012 foram assassinados na cidade 12 brancos para 358 negros no ano de 2012. Cabedelo e Santa Rita, também estão entre as dez cidades brasileiras que representam maior vulnerabilidade para negros (Mapa da Violência, 2012 e 2014).
Mulheres negras em marcha
Por causa desta realidade de racismo, sexismo e discriminação, as mulheres negras brasileiras, estão em marcha, se organizando e discutindo a opressão histórica que vivem por serem mulheres e negras e apontando suas reivindicações por um mundo mais justo. Desde 2013, o movimento de mulheres negras brasileiro está mobilizado na organização da Marcha das Mulheres Negras Brasileiras contra o racismo, a violência e pelo bem viver, que tem como objetivo construir estratégias para enfrentar o racismo e o machismo e melhores condições de vida para a população negra
No Brasil, apesar de alguns avanços no acesso e garantia de direitos e na melhoria de condições de vida da população, ainda hoje, em pleno século 21, a discriminação e a violência marcam a vida da população negra e acentuam desigualdades entre negr@s e branc@s no Brasil. As mortes por homicídio atingem majoritariamente a juventude negra, com forte participação da violência policial. A população negra encontra-se na parcela da população mais pobre, criminalizada, com maiores dificuldades de acessos à saúde, educação, cultura e lazer. As mulheres negras são particularmente atingidas pelo desemprego (IPEA, 2011) e o racismo institucional, somando mais de 60% das vítimas de violência contra as mulheres e da morte materna no país.
Na Paraíba, para cada branco assassinado, 19 negros são mortos, o que coloca o Estado entre os primeiros em homicídios da população negra no Brasil. João Pessoa é a capital mais violenta para negros do país. Somente em 2012 foram assassinados na cidade 12 brancos para 358 negros no ano de 2012. Cabedelo e Santa Rita, também estão entre as dez cidades brasileiras que representam maior vulnerabilidade para negros (Mapa da Violência, 2012 e 2014).
Mulheres negras em marcha
Por causa desta realidade de racismo, sexismo e discriminação, as mulheres negras brasileiras, estão em marcha, se organizando e discutindo a opressão histórica que vivem por serem mulheres e negras e apontando suas reivindicações por um mundo mais justo. Desde 2013, o movimento de mulheres negras brasileiro está mobilizado na organização da Marcha das Mulheres Negras Brasileiras contra o racismo, a violência e pelo bem viver, que tem como objetivo construir estratégias para enfrentar o racismo e o machismo e melhores condições de vida para a população negra
25 de Julho – Dia das Mulheres Negras
Desde 1992, o 25 de Julho foi instituído como o Dia das Mulheres Negras da América Latina e do Caribe, no I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-caribenhas, realizado em San Domingo, na República Dominicana, que a participação de mulheres negras de 70 países. Esta data marca o momento de dar visibilidade às demandas políticas e lutas das mulheres negras. No Brasil, em 2014 esta data também foi instituída como Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra.
Na Paraíba, a Bamidelê – Organização de Mulheres Negras realiza há 16 anos ações de visibilidade da pauta das mulheres negras. Em 2015 é a vez de nos engajarmos na Marcha juntamente com diversas organizações comprometidas com o enfrentamento ao racismo e ao machismo. Faz parte desta agenda o I Encontro de Mulheres Negras da Paraíba, nos dias 31.7 a 2.8.2015, e o processo de mobilização para a Marcha, em Brasília.
Desde 1992, o 25 de Julho foi instituído como o Dia das Mulheres Negras da América Latina e do Caribe, no I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-caribenhas, realizado em San Domingo, na República Dominicana, que a participação de mulheres negras de 70 países. Esta data marca o momento de dar visibilidade às demandas políticas e lutas das mulheres negras. No Brasil, em 2014 esta data também foi instituída como Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra.
Na Paraíba, a Bamidelê – Organização de Mulheres Negras realiza há 16 anos ações de visibilidade da pauta das mulheres negras. Em 2015 é a vez de nos engajarmos na Marcha juntamente com diversas organizações comprometidas com o enfrentamento ao racismo e ao machismo. Faz parte desta agenda o I Encontro de Mulheres Negras da Paraíba, nos dias 31.7 a 2.8.2015, e o processo de mobilização para a Marcha, em Brasília.
Serviço
I Encontro Estadual de Mulheres Negras da Paraíba
Local: RCETERA
Endereço: Rua PB Rua Profª Josefa Di Lorenzo Souza, 306 – Bairro: Quadramares – João Pessoa/PB – E-mail: rcetera@terra.com.br – Tel.: 3238-8779.
Data: De 31.07 a 2.08 (sexta, sábado e domingo)
Informações: Comitê Impulsor da Marcha das Mulheres Negras na Paraíba
Terlúcia Silva (Bamidelê/AMNB) – 83 9 9970-1510/9 8817-2648
Hildevania Macedo (Rede de Mulheres PB/AMB) – 83 9 8718-4963
Suzany Ludmila (Levante Popular da Juventude) – 83 9 8742-5156
I Encontro Estadual de Mulheres Negras da Paraíba
Local: RCETERA
Endereço: Rua PB Rua Profª Josefa Di Lorenzo Souza, 306 – Bairro: Quadramares – João Pessoa/PB – E-mail: rcetera@terra.com.br – Tel.: 3238-8779.
Data: De 31.07 a 2.08 (sexta, sábado e domingo)
Informações: Comitê Impulsor da Marcha das Mulheres Negras na Paraíba
Terlúcia Silva (Bamidelê/AMNB) – 83 9 9970-1510/9 8817-2648
Hildevania Macedo (Rede de Mulheres PB/AMB) – 83 9 8718-4963
Suzany Ludmila (Levante Popular da Juventude) – 83 9 8742-5156
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